28 de Março, 2024

Atribuição de Cartão Branco de Fair Play ao Treinador Mário de Almeida


Jogo entre Centro Cultural e Recerativo do Alto do Moinho e Clube Carnaxide Cultura e Desporto B, do Campeonato da 2ªDivisão de Corfebol – um exemplo de boa prática e de fair-play na modalidade!

No passado dia 15 de Janeiro de 2017, pelas 20h realizou-se no Pavilhão do Alto do Moinho, no Seixal, o jogo do Campeonato Nacional da Segunda Divisão entre o clube da casa, o Clube Cultural e Recreativo do Alto do Moinho (CCRAM) e a equipa B do Clube Carnaxide Cultura e Desporto (CCCD B).

As duas equipas que se encontram a disputar o topo da tabela da 2ª Divisão tiveram David Nunes como árbitro do encontro. No decorrer do jogo o resultado esteve sempre bastante equilibrado, tendo a partida estado várias vezes empatada ou com a vantagem de apenas um ou dois golos para uma das equipas.

Já a segunda parte ía a meio quando, num ataque do CCCD B, é feito um passe demasiado longo para um dos atletas que se encontrava a atacar. A bola rapidamente se aproximava da linha lateral e um dos atletas do CCCD B, Tomás Lourenço, correu para a impedir a saída, na tentativa de a manter em jogo.

Quando estava prestes a alcançar a bola, o posicionamento do árbitro David Nunes, que involuntariamente se encontrava na linha de trajetória da bola, impediu a corrida de Tomás Lourenço que parou para não embater no árbitro. A bola passou as linhas e foi assinalada bola fora para o CCCD B, ou seja, posse de bola para o CCRAM. A reposição da bola foi feita e chegou às mãos do atleta Samuel Pesca do CCRAM. Neste momento, o treinador do CCRAM, Mário de Almeida, grita de fora de campo para que o seu atleta atirasse a bola para fora das linhas propositadamente, para que pudesse seguir posse de bola do CCCD B.

O atleta Samuel Pesca assim fez e a posse de bola foi concedida à equipa do CCCD B. Neste momento, os presentes (jogadores, treinadores, equipa técnica e público) aplaudiram o gesto honesto e altruísta, do treinador Mário de Almeida e da equipa do CCRAM.

Apesar de nesta competição (Campeonato Nacional da 2ª Divisão) não estar em vigor a atribuição do cartão branco, a direção da Federação Portuguesa de Corfebol, informada da situação por um secretário técnico do jogo e após confirmar a veracidade da ocorrência, consigna a atitude do treinador como digna de um reconhecimento público e exemplo a seguir por todos os atletas, técnicos e demais envolventes na modalidade.

Notícia retirada do site da Federação Portuguesa de Corfebol: http://www.fpcorfebol.pt/noticias/2017-0210-Carto-Branco—Mrio-de-Almeida

About Author